segunda-feira, 20 de junho de 2011

Segurança em Eventos: "Safety" ou "Security" ?


A palavra segurança possui duas correpondentes em inglês: safety e security. Em ingles estas duas palavras não tem o mesmo significado, elas não são sinônimos. Security é a segurança relacionada com assuntos "policialescos". Safety diz respeito à segurança e bem-estar das pessoas.
O CERNE ao estudar Gestão de Grande Público e Multidão está preocupado com o "safety". Estamos preocupados em oferecer as condições necessárias para que o público esteja seguro durante sua permanência no evento fazendo as devidas prevenções contra incidentes que possam ter o próprio público como principal origem dos riscos.
Exemplificando, a necessidade de revista dos espectadores na entrada é uma típica exigência do "security". Esta revista deve ser organizada de forma tal que ela não seja um gargalo que venha causar um retenção do público e consequentemente uma aglomeração que por natureza é uma condição confusa e perigosa. Esta necessidade de se gerenciar a aglomeração resultante da realização da revista é uma demanda típica do "safety".
A integração das demandas do "security" com as necessidades do "safety" é necessária para que a segurança seja completa.
Quando se fala em segurança nos eventos a questão que inicialmente se destaca é a relacionada com a as questões policialescas. Mas a maturidade de uma gestão será aferida pela capacidade dela oferecer um evento seguro e confortável e para isto precisamos do "safety".

domingo, 12 de junho de 2011

A Olimpíada de Cada Dia

Todos os dias leio algum artigo onde é dito algo como "se está assim hoje como podemos organizar uma Olimpíada". Tal comentário me causa um desapontamento com o nível crítico destes artigos. Não devemos nos preocupar com a organização dos Jogos Olímpicos, pois existe uma grande estrutura montada exclusivamente para este fim. Devemos é nos preocupar com os nossos problemas do dia a dia. O Rio de Janeiro vive uma fase de exposição positiva que tem gerado uma grande procura por seus pontos turísticos, por suas casas de espetáculos, bares e restaurantes. O resultado tem sido caótico. Há um grande despreparo seja por parte das autoridades, seja por parte dos gestores privados. Onde vamos, ou por onde passamos, há filas e confusão. No Jardim Botânico os acessos causam transtornos no bairro, o mesmo se verifica no acesso ao Cristo Redentor. Estes são apenas dois exemplos. A Capacidade de atendimento é sub-dimensionada, a sinalização é precária, as informações são minimas e as equipes são mal preparadas para atender uma demanda que está cresecendo. Felizmente há exceções.
Para as Olimpíadas é possível que sejam organizados serviços de forma excepcional, da mesma forma como foi oferecido transporte público para o show do Paul Mac Cartney. Mas isto não é o suficiente para os cidadãos. Os serviços tem que funcionar satisfatoriamente, dia após dia, todos os dias. Se assim for, quando chegar a hora da Copa do Mundo ou dos Jogos Olímpicos estaremos preparados, caso contrário, de que adiantará um serviço artificial que irá desaparecer com o a cerimônia da encerramento?
(foto do site www.caoscarioca.com.br)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O Acaso Faz da Vida Um Jogo

A frase título é de Lucius Sêneca. Passados mais de dois mil anos ela continua sendo atual.
Os gestores de risco sabem que por mais que se trabalhe, sempre haverá algum risco a espreita. Fazer a avaliação de qual ameaça é a mais perigosa, qual risco devemos tratar é um trabalho que exige dedicação, métedo, técnica e sorte. Ao se fazer a seleção de como investir nosso orçamento estamos fazendo opções que sempre tem a possibilidade de darem errado. O bom gerente é aquele tem um bom índice de acerto. Sêneca em sua frase deixava isto claro. Existe uma parcela do imponderável à qual estamos sujeitos.
Ontem, dia 09 de junho, um passageiro de um veículo no Rio de Janeiro, nas margens da Lagoa Rodrigo de Freitas morreu quando uma árvore caiu sobre o carro onde ele estava. Enquanto isto , em São Paulo, um ônibus caiu de um viaduto sobre uma linha férrea, foi atingido por um trem e a princípio ninguem morreu.
Sêneca tem razão: O Acaso Faz da Vida Um Jogo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Quanto tempo posso ficar inoperante ?


A pergunta do título é uma das mais difíceis que um gestor se depara ao gerir a continuidade do seu negócio.
A questão financeira é um fator óbvio. Mas como estimar o impacto financeiro de questões subjetivas tais como "por quanto tempo meu cliente irá permanecer sendo MEU cliente no caso de uma paralisação"?
A maturidade do mercado e competitividade dele será determinante do tempo que o cliente irá aturar.
Alguns dos nossos serviços ainda apresentam forte barreira para que o cliente migre de um prestador para outro. Os segmentos de telefonia e de serviços financeiros apresentam grandes inconvenientes para que alterações de prestador de serviço sejam feitas. Mas a medida que a competitividade aumenta, que a tecnologia evolui e que os mercados ficam mais regulados, maior ficam os poderes do cliente.
Um prestador de serviço hoje pode considerar que uma paralisação de 1 hora pode ser superada sem impacto pois ele não irá gerar perda de clientes. Mas é importante se precaver. Um cliente ressentido, vítima de serviços desleixados, pode ser um cliente vingativo. E a vingança mais efetiva é a troca de prestador de serviço assim que esta troca for factível.
Portanto, ao estimar seu RTO - Recovery Time Objective, considere também o quanto da paciência de seu cliente que você irá estar utilizando caso fique paralisado. Se você abusar dos saques da paciência dele, em breve ele irá lhe cobrar com juros, e esta cobrança pode ser simplesmente trocar você por um concorrente.
Portanto adote um política conservadora e não abuse da paciência do seu usuário, mesmo que ele esteja firmemente escravizado a você. Um dia ele ele ficará livre!!!!

Cerne na HSBC Arena










O CERNE, Centro de Estudos de Risco e Segurança de Negócios, esteve presente nos shows do Iron Maiden, da Miley Cyrus e do Jack Johnson na HSBC Arena.
Os alunos do programa de iniciação científica da Universidade Veiga de Almeida puderam fazer um trabalho de campo e coletar dados importantes em relação à Gestão de Multidão.
Com as pesquisas será possível analisar de melhor maneira o comportamento do público brasileiro nos shows. Inclusive poderá ser feita uma comparação dos tipos de público, já que a platéia da Miley Cyrus e Jack Johnson são bem distintos.
O CERNE agradece a parceria feita com a GL Events, adiministradora da HSBC Arena, para a realização desse trabalho.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Novas Turmas de Gestão de Grande Público

O CERNE já definiu as datas das duas próximas turmas de Gestão de Grande Público e Multidão.
Nos dias 27 e 28 de julho de 2011 será realizada a próxima turma no Rio de Janeiro.
Na última semana de agosto será realizada a primeira turma em São Paulo.
Para maiores detalhes acesse o site do CERNE (www.cernebr.com.br) ou envie um e-mail para cerne@cernebr.com.br.